Não há uma fórmula que dite como planear viagens. Depende de cada um, das suas vontades e objetivos, da sua disponibilidade e orçamento, do que quer e não quer fazer, de como e onde quer viajar. E, mesmo que duas pessoas partilhem todos estes factores, as experiências que irão retirar serão diferentes, se não opostas. É esta procura da diferença, inovação e criatividade que nos deve guiar durante todo o planeamento da nossa viagem.
Três questões – porquê, quando e onde – guiam a primeira parte do processo.
O PORQUÊ
Antes de definirmos datas, tempo, países ou atividades, importa percebermos porque é que queremos aceitar esta aventura, partir de casa e fazer-nos ao mundo. Clarificarmos a nossa mente quanto aos objetivos pretendidos é essencial para uma orientação clara e uma decisão consciente. No fundo, trata-se de refletir sobre o sentido dado à experiência que queremos viver.
O QUANDO
Como muitas vezes não é fácil dispor do tempo pretendido, na altura pretendida, outro dos passos iniciais é garantir, atempadamente, que delimitamos claramente em que altura e por quanto iremos viajar. Para assegurar que tudo o que planeamos se pode realizar, é preciso termos a certeza de que qualquer questão de trabalho ou estudo não irá interferir. Devemos, assim, apresentar, logo desde início, uma solução para o “quando” da nossa equação.
O ONDE
Por responder fica o “onde”, talvez o ponto mais complicado dos três. Com, literalmente, o mundo como opção, decidir não é tarefa fácil. Devemos deixar guiar-nos pela nossa curiosidade e pelos lugares do globo que temos mais vontade de conhecer, mas também por aqueles que melhor poderão encaixar nos objetivos que definimos previamente. Podes encontrar ajuda através da realização de alguns quizzes (clica aqui e aqui).
A partir deste ponto, o plano começa a tornar-se mais específico e focado nos pequenos pormenores. Devemos decidir o que pretendemos fazer e distribuir o tempo que temos pelas respetivas atividades e países.
O QUE FAZER
Entre voluntariado, estágio, visitas turísticas, trabalhar num hostel ou viver numa quinta, as opções são inúmeras e definir quais e quanto tempo lhes iremos dispensar é essencial para estabelecermos um orçamento (algumas das atividades mencionadas podem facilitar-nos este processo ao incluir, por exemplo, alojamento).
Ainda que o processo de planear não seja, de todo, estanque, chegados a este ponto devemos ter preparado uma espécie de calendário onde se identifique, com clareza, as datas destinadas a cada país e atividades. Um próximo passo será encontrarmos soluções de alojamento e transporte e, juntando ao que já planeamos, criar um orçamento inicial. A este deve juntar-se outros gastos como despesas de material necessário (por exemplo, casaco impermeável para países com muita chuva ou um saco-cama), consulta do viajante e respetivas vacinas e medicamentos, bem como vistos, seguro ou passaporte, caso seja preciso fazer.
Para um planeamento mais cuidado e personalizado, é relevante pesquisarmos previamente sobre cada país e lugar a visitar, tanto para ficarmos alerta sobre eventuais situações especiais, como para podermos definir os roteiros.
HORA DE FAZER A MALA
Após tempo, lugar e atividades definidas, informação reunida e papelada tratada, falta, apenas, fazer a mala e partir.
Se és uma pessoa muito mais prática ou se planear te aflige, a Inspirock vem resolver os teus problemas. Esta ferramenta online, que funciona de forma gratuita, cria planos de viagem personalizados com base no destino escolhido, na duração e noutras preferências. O planeamento é diário e inclui locais a visitar e formas de deslocação entre eles.
Por último, não te esqueças que é uma mais-valia entrares em contacto para conversar e esclarecer dúvidas com pessoas que já tenham estados nos países que pretendes visitar. Nesse sentido, aconselhamos alguns grupos de Facebook por exemplo, o grupo Entre Gappers, e mais importante, relembramos que a equipa Gap Year Portugal reúne diversos viajantes com experiência e vontade para te ajudar naquilo que precisares.
Do que é que estás à espera?
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