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O sucesso tem idade?

Voltei a ver a série da RTP, Frágil, e o seu argumento deixou-me a pensar desde o primeiro minuto. Escrito para ser uma comédia trágica, levanta algumas questões carregadas de pertinência nos dias que correm para todos os jovens a entrarem na idade dita adulta pela sociedade. Para começar, destaco o momento em que uma das personagens femininas teve uma tirada (perdoem-me a ausência de termos técnicos) que me deixou a recordar serões no sofá ou manhãs no areal da praia a pensar na vida. Saiu-se com algo como “todas as pessoas que eu admiro já eram alguém aos 25 anos”.

Isso deve ser algo que nos incomode?

Na minha opinião, não. De todo. E entendi que não estou sozinha depois de vasculhar um dos meus cadernos e ter recordado um evento a que assisti pouco tempo antes da pandemia começar, criado por jovens empreendedores e talentosos para um público semelhante, ou seja, de jovens para jovens, onde a ideia principal foi levar quem se encontrava no público a agarrar no seu talento e a pô-lo ao serviço da comunidade. Todos temos um talento, só falta colocá-lo em prática.

Fotografia de Marta Sá.


Os oradores do evento, cada uma à sua maneira, e dentro das suas áreas de atuação, foram exemplos disso. Desde um amor às câmaras e à edição de vídeo que levou alguém a querer juntar todas as pessoas do mundo, a uma estudante de medicina cujo compromisso com a dor dos outros a levou a missões humanitárias consecutivas, todos agarraram num talento ou numa paixão e transformaram-no em algo mais, em algo de forte impacto tanto para quem dá como para quem recebe. A mensagem principal, refletida pelas palavras de cada um deles, foi a enorme importância de definirmos o que é que é sucesso para cada um de nós, percebermos qual a nossa missão neste mundo e nunca deixarmos que os outros o decidam por nós.

Joana Dâmaso nos Caminhos de Santiago

Fotografia de Joana Dâmaso


No meio de todos os testemunhos, a idade que cada um tinha quando levou avante a sua ideia nunca foi fator influenciador. Não fez diferença nenhuma, o que vem contrapor a visão da tal protagonista da série. Os nossos ídolos são, sem sombra de dúvida, uma inspiração, mas todos temos o nosso caminho. E o caminho de uns chega à meta do sucesso mais rápido do que o de outros. Tal como o conceito de sucesso difere de pessoa para pessoa, a idade com que atingimos determinado objetivo, em que o nosso talento se torna uma realidade, depende muito de nós e das nossas escolhas. Ou então só não calhou ser mais cedo. Não há uma idade limite para atingirmos os nossos sonhos. Só basta querermos e nunca desistirmos deles.

Aqui na Associação Gap Year Portugal conheci pessoas que aos 20 anos já palmilharam mais mundo, em todos os sentidos, que eu aos 29. Mas não foi por isso que baixei os braços e pus todos os meus sonhos em pausa. Antes pelo contrário, deixei-me inspirar. Porque o que importa não é termos 18, 20, 25, quase 30 anos ou até 34, mas sim chegar o momento em que abraçamos o nosso talento com carinho e fazermos dele uma vitória.

Por Joana Firmino Ribeiro

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